Tempos
>> sexta-feira, 22 de maio de 2009
Nos pés que me levam, ando num tempo diferente…
Não o tempo dos minutos, mas o tempo dos sentidos!
Caminho neste meu tempo, um tempo que me faz sentir…
Um tempo que liberta cinzentos…
Nos pés que me levam, sinto o Sol a iluminar a pele, sinto um vento fresco que se solta nos cabelos….
Neste tempo que é meu, anseio o sabor do encontro que me devolve aquele sorriso que só tu conheces como teu…
Nos pés que me comandam, caminho na verdade que me representa…
É este brilho que detém o meu olhar, o escudo que me protege de tantos outros olhares cinzentos e sombrios.
Neste meu tempo, sim, porque este é o meu tempo, o tempo dos sentimentos, que eu acredito no que sou: Sou Eu!
Nos pés que me levam, confio as minhas vontades, as minhas causas, e o meu tempo, o tempo dos sentimentos…
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Dizer...
>> quarta-feira, 20 de maio de 2009
O meu amor alimenta-se do nosso amor...
O teu amor é nosso...
Cresce numa constante, sinto nem o caber no peito...
É tempestade e bonança...
Explode num simples olhar, tem som, cheiro e sabor!
O meu amor renasce a cada acordar, e nasce com ainda mais força,
mais justo e seguro...
É sonho, é vida, é realidade
é a minha existência em pleno do que sou…
É a minha coragem maior…
É a minha força bruta que adoça o teu ser…
És tu... é o que sinto... é o que tenho...
Amar, amor, amar-te... é tão vago para expressar o que sinto
Olha-me,
Sente-me,
e um dia no tempo, saberás encontrar as letras que compõem a música do que sinto por ti…
Saudade sinto, tanta tanta... Que quero permanecer em ti, para sempre....
Dói a saudade, o medo... Mas na esperança encontro-te num abraço
Tempo findado
>> quarta-feira, 13 de maio de 2009
Embora tenha conhecimento da realidade, recuso-me a aceitar.
Não sei se esta recusa é devida a um gostar, a uma saudade, ou simplesmente porque a entendo injusta…
Quero fechar a porta à chave, deitar a chave no mar profundo, impossibilitando a probabilidade de a voltar a abrir.
Quero profundamente iniciar um novo ciclo que teimei em adiar de dia para dia, e pergunto-me porquê?
Não possuo respostas, o meu encanto esmorece, a minha luz apaga-se…
Percebo que não existem motivos para o fim, simplesmente porque acabou.
Assim sendo, fecho a porta, rodo a chave, não a deito no mar… Fecho os olhos, abro a janela e atiro-a, deixo-a cair no infinito, de uma forma segura para que nunca a possa encontrar…
O tempo encarregar-se-á de permitir que se abram novas portas, para que quem nelas queira entrar.
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Luto
>> segunda-feira, 4 de maio de 2009
Escolhas onde se perde...
Escolhas onde se encontra...
Escolhas...
Escolhas onde se ganha... coerência, vida e verdade!
Escolhas que soltam lágrimas... revoltas e certezas...
Escolhas que se vestem de lutos...
Lutos que se transformam em memória, em momentos...
Vínculos dissipados numa poeira que no vento vai...
Escolhas...
Escolhas de quem ganha mais uma batalha!