Desordem

>> quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Atarefada na vida, esqueci-me de mim... não me lembro onde guardei a subtileza do sentir, paro agora para desocupar a memória, mas não encontro... 
Encontro um quadro pintado de confusão, enjoado de angustias, com ansiedade espalhada em todos os cantos, mágoas e raivas entrelaçadas num misto de cinzas e vermelhos...
Mas o sentir,esse não o encontro... nem as lágrimas que guardei por não ter tempo de soltar as consigo procurar!
Tudo é fútil e sem sentido neste vazio de sentir...

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>> sábado, 2 de abril de 2016


Caí outra vez na escuridão... a brisa corre longe...
Não vejo, não sinto... perco-me dentro do vazio da tua ausência...
...espero-te em mim!

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>> sexta-feira, 28 de dezembro de 2012



Os batimentos atropelam a respiração, os impulsos confundem-se e o corpo não sabe os tempos... Sinto-me como uma bateria em contratempo, mantendo o ritmo de outra canção, canção que também já foi minha...

O transe é perfeito, não sinto!

A visão turva-se com os flashes das tuas palavras que aparecem baralhadas, confusas porque é assim que eu as quero ver... Prefiro o transe da agonia, não sinto!

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>> sexta-feira, 23 de novembro de 2012



 Saudade do mar


."..Não quero tocar nas fronteiras dos mares que me rodeiam, eles que banhem as praias paradisíacas que quiserem, a mim não me importa o areal ou os portos, a mim o que me toca é a vida que há em mim… és tu pequena estrela..."

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mar cinzento

>> segunda-feira, 25 de julho de 2011

Morreu a poesia... Escondeu-se na monotonia saturada do orgulho!

A lua carregada de tormentos, vive camuflada pelas nuvens escuras... Sem ela, a espuma branca não se reflete.


O mar torna-se invisível e o vento leva o seu murmúrio...

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>> quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

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ir e ficar

>> terça-feira, 6 de julho de 2010










Na carente cedência de afecto esconde-se no abrigo vazio da alma
Retém o silêncio que alimenta o medo do fracasso e nele resiste à esperança de sair

A cor é a máscara que esconde os cinzentos onde reflecte o olhar... No berrante investe a segurança de poder ir e ficar

No medo calmo permanece abrigada em si onde o choro é o mudo refúgio das palavras

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liberdade aprisionada

>> segunda-feira, 26 de abril de 2010



No grito que solta, ecoa o som preso de uma liberdade que não detém... Frágil como presa do vento torna-se forte nas muralhas que contém. Dentro delas constrói a segurança de um escudo... Um escudo onde se prende, um escudo que rouba... Protege-se enroscado onde pode ser, sentir e sonhar... O vento bate sem entrar!

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Dormências

>> domingo, 21 de março de 2010

Certas incertezas sem rumo
Esmagam o sentido da verdade
Como numa corda bamba, em constante desequilíbrio...
A vontade assombrada de cair nas desistentes tentativas de segurar a vida...
Labirintos confusos das emoções esbarradas pela razão de sentidos obrigatórios para destinos não desenhados.
Já nem os sonhos conseguem segurar o pêndulo da felicidade!
Já nem o vento sopra com sabor no brilho do Sol... projecta sombras despidas, formadas de vazios absolutos.
Sem perguntas com resposta, a direcção é seguida sem vontade, na obrigação imposta pelo sentido.
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Barco de papel

>> terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


Navega num sonho de medos reais.
Frágil, leve e lento, sabe que é certo o naufrágio...
Rendido pelo feroz sentimento, espreita o vento que sopra cinzento nas altas ondas do mar...
Mas ele queria experimentar o sabor das águas, o doce leito das ondas tempestuosas.


Num medo corajoso, o pequeno barco de papel, entrega-se a um mar que sente como seu, um mar onde permanece num escasso tempo mortal...
Consumido lentamente na água que prova, torna-se mar...

Ser navegado ao navegar...

Agora sem medos, viaja em si onde pertence e permanece... Conhece todas as margens, todos os céus, onde no medo acordou a coragem

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depois do nada

>> terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Na queda percebi que me preenchia o vazio...
Ainda dormente, no chão da vida, a sensação do nada estilhaçava na minha cabeça.
Queria ter sem saber o quê, apenas ter, desejava sentir mais que um nada... e nada!
A certeza da existência do vazio foi o alarme do despertador que acordou os sorrisos, as lágrimas, a mágoa, a sede de encontrar...
E quando no vazio o nada se esperava, uma lágrima caiu no olhar que se cruzou envolvido na magia de um abraço perfeito... E aquele misterioso segundo fez o sentido de uma vida inteira!

Não quero nada que não sejas tu.

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Saudade

>> segunda-feira, 2 de novembro de 2009


Sinto-as frias a passar pelo rosto...

Paro para tentar ouvir o bater do coração, fico assustada, não o ouço!!
Não sei se me preocupe por poder estar surda.
Estou apenas sem batimento, sem vontades... Fecho os olhos molhados e consigo sorrir nas lembranças!
Visto-me de cinzentos para que não possas ver que apenas sei correr para ti...

"Os picos não me protegem da brisa"


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ausente de mim

>> domingo, 11 de outubro de 2009



Deixei de correr, balanço nos passos que não dou... Deixo que o caminho se desenhe sem futuros ou projectos.

Em breve a memória estará vazia de planos e no vazio talvez respire estes novos passos ausentes de nada...






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Falta

>> terça-feira, 18 de agosto de 2009

No Silêncio dos uivos da noite, sinto a solidão no mar de gente que me rodeia...
Nos escassos rasgos de alegria, liberto a tensão que me assombra...
Desconfio das almas que se me aproximam! sem crenças nem destino vou seguindo as curtas passadas no ritmo do sinuoso tempo que surge...
Desaprendo a cada tropeçar de um vislumbre desfeito no mundo real...
Dou tempo para que o tempo me ajude a levantar dos ilusórios sonhos egoístas...
Sem me encontrar em lugar algum, aclara-se a vontade de desistir... de mim!
Luto dia após dia contra um eu exigente, longe da compreensão de quem me faz falta!!!
Na dor me escondo, na angustia devolvo ao mar as lágrimas salgadas, numa esperança de que me sinta, de que me acalme, de que faça de mim sua dependência... São pequenas gotas num mar de imensidão, misturam-se num nada...
Num resto de coragem, ergo-me e aprendo de novo a andar...

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>> quinta-feira, 6 de agosto de 2009


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