Falta

>> terça-feira, 18 de agosto de 2009

No Silêncio dos uivos da noite, sinto a solidão no mar de gente que me rodeia...
Nos escassos rasgos de alegria, liberto a tensão que me assombra...
Desconfio das almas que se me aproximam! sem crenças nem destino vou seguindo as curtas passadas no ritmo do sinuoso tempo que surge...
Desaprendo a cada tropeçar de um vislumbre desfeito no mundo real...
Dou tempo para que o tempo me ajude a levantar dos ilusórios sonhos egoístas...
Sem me encontrar em lugar algum, aclara-se a vontade de desistir... de mim!
Luto dia após dia contra um eu exigente, longe da compreensão de quem me faz falta!!!
Na dor me escondo, na angustia devolvo ao mar as lágrimas salgadas, numa esperança de que me sinta, de que me acalme, de que faça de mim sua dependência... São pequenas gotas num mar de imensidão, misturam-se num nada...
Num resto de coragem, ergo-me e aprendo de novo a andar...

4 folhas:

Eu 19 de agosto de 2009 às 18:58  

deitado na areia olhava para o céu e pensava "que pequeninos que somos" um espaço tão vasto, belo... e desconhecido, vê-mo-lo mas o que realmente sabemos sobre ele? pouco ou nada, e o pouco que sabemos não o sabemos realmente, apenas supomos que sabemos! E o mar banha a areia e faz nela pequenos desenhos que ora se vê ora desaparecem, mensagens bonitas de cumplicidade de simbiose, porque o mar precisa tanto da areia como a areia do mar, juntos são praia, e com a noite, as estrelas, a lua, são o Mundo.

miau 19 de agosto de 2009 às 22:09  

A Lua é testemunha dos sonhos, nela navegamos sem medos...

®efeneto 3 de setembro de 2009 às 09:57  

Neste silencio vim ouvir Tim & Mariza - Fado do Encontro olhando os olhos inocentes do gato.

Por vezes sabe bem escondermo-nos na dor.

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